segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que é conto ?

      O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.

    

Características de um conto

Forma: expressão ou linguagem mais os elementos concretos e estruturados, como as palavras e as frases. 

Conteúdo: é imaterial (fixado e carregado pela forma); são as personagens, suas ações, a história (ver Céu, inferno, Alfredo Bosi).


Há contos de Machado de Assis, de Katherine Mansfield, de José J. Veiga, de Tchecov, de Clarice Lispector, por exemplo, que não são "contáveis", não há "nada" acontecendo.
 O essencial está no "ar", na atmosfera, na forma de narrar, no "estilo". No livro "Que é a literatura?" de Jean-Paul Sartre diz que "ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-las de determinado modo. E o "estilo", decerto, é o que determina o valor da prosa".

Diálogos

Os diálogos são de suma importância; sem eles não há discórdia, conflito, fundamentais ao gênero. A melhor forma de se informar é através dos diálogos; mesmo no conto em que o ingredientenarrativo seja importante. "A função do diálogo é expor." (Henry James, 1843-1916).


Em alguns escritores o diálogo é uma ferramenta absolutamente indispensável. Caio Porfírio Carneiro, por exemplo, chega ao ponto de escrever contos compostos apenas por diálogos, sem que, em nenhum instante, apareça um narrador. Considerado mestre e maior escritor brasileiro na arte de escrever diálogos é Luiz Vilela, autor inclusive de um romance, Entre amigos, de 1984, escrito somente com diálogos, sem presença de narrador, didascálias ou verbos dicendi. Outro exemplo são as 172 páginas de Trapiá, um clássico da década de 1960 de Caio Porfírio Carneiro, na qual há apenas seis páginas sem diálogos.
Vejamos os tipos de diálogos:
  1. Direto: (discurso direto) as personagens conversam entre si; usam-se os travessões. Além de ser o mais conhecido é, também, predominante no conto.
  2. Indireto: (discurso indireto) quando o escritor resume a fala da personagem em forma narrativa, sem destacá-la. Vamos dizer que a personagem conta como aconteceu o diálogo, quase que reproduzindo-o. Essas duas primeiras formas podem ser observadas no conto "A Missa do Galo", Machado de Assis.
  3. Indireto livre (discurso indireto livre) é a fusão entre autor e personagem (primeira e terceira pessoa da narrativa); o narrador narra, mas no meio da narrativa surgem diálogos indiretos da personagem como que complementando o que disse o narrador.


 Ellen Carolina C. de Paula

quinta-feira, 20 de junho de 2013

estilo de estrela assunto nao relacionado com as tarefas!

Estilo de Estrelaestilo de estrela:)

conto o tesouro

By :Fanny Ellen Thomaziny

respostas das quetões sobre as cronicas

1) Parágrafos em que predominam as sequências argumentativas e as narrativas.
2) Cronica em que há humor. Indique um aspecto que pode ser considerado humorístico
3) Assunto das duas crônica
4) Cite um fato e uma opinião de cada uma.
5) É possível afirmar que o assunto das crônicas se baseia em fatos reais do cotidiano?.Explique              

1)R=AS ARGUMNENTATIVAS:      Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor.
 
2)R=  apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e  da lua .  
3)R=  A primeira cronica fala de problemas de vizinhos e também nessa cronica não fala seus nomes são simplimsmentes chamados por numeros.                                               

resumo do conto: O espelho:

Cinco homens estão reunidos em uma sala, sob luz de velas. Quatro discutem metafísica enquanto um apenas ouve. Foi quando o ouvinte, chamado Jacobina – reconhecido principalmente por seu temperamento irritante, sua atenção, não gostava de debater, era inteligente e satírico, capitalista e provinciano, enfim, um típico burguês intelectual -, passou a palestrante, narrando um fato que ocorrera em sua juventude, aos vinte e cinco anos de idade. Quando Jacobina foi nomeado alferes da Guarda Nacional, todos os membros de sua família e alguns amigos passaram tratá-lo com mimos e cortesias, chamando-o apenas de alferes. Esta condição, explicava, levou-o a aceitar apenas uma das duas almas que formava o Homem. Sua personalidade atual deixava de existir permanecendo somente o título. Convidado a passar algumas semanas no sítio de sua tia Marcelina, ganha provisoriamente um espelho, onde é posto em seu quarto. Certa vez, Marcolina é levada a deixar o sítio sob a guarda de seu sobrinho. Jacobina então passa semanas sozinho e, para acabar com a solidão resolve se olhar no velho espelho. No começo, vê a imagem desfocada, mas, ao colocar a farda, a imagem passa a se tornar nítida. O autor finaliza a narrativa dizendo que o melhor remédio que encontrara para acabar com a solidão era, a certa hora do dia, por no mínimo duas horas, se olhar no espelho vestido com a farda de sua patente. POR: FANNY ELLEN THOMAZINY
essas são algumas caracteristicas de contos.                        POR: FANNY ELLEN THOMAZINY

quarta-feira, 19 de junho de 2013

BELA NOITE

UMA BELA NOITE 

CRONICAS

1)PARAGRAFO EM QUE PREDOMINAM SEQUENCIA ARGUMENTATIVA E NARRATIVA
quem fala aqui é o homem do 1003,
recebi outro dia, coternado,a visita do zelador que me mostrou a carta em que o senhor reclamava  contra o barulho em meu apartamento

2)CRONICA EM QUE A HUMOR.INDIQUE UM ASPECTO QUE PODE SER CONSIDERADO HUMORISTICO
prometo adotar,depois das 22h,de hoje em diante um comportamento de manso lago azul.prometo quem vier a minha casa (perdão:ao meu numero) sera considerado a se tirar as 21h 45,e explicarei o 903 precisa repousar das 22as7 pois as 8h e 15 min deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levara ate  o 527 de outra rua onde ele trabalha na sala 305

3) ASSUNTO DAS DUAS CRÔNICAS  
R: A primeira crônica trata sobre  os problemas envoluidos entre vizinhos
A segunda trata - se de independentes de Drogas

4) CITE UM FATO E UMA OPINIÃO DE CADA UMA
R; vizinhos brigans e usuario de droga. por que geralmente existe esse fatos

5) É POSSIVEL AFIRMAR QUE O ASSUNTO DAS CRONICAS SE BASEIA EM FATOS REAIS DO CORTIDIANO?
sim porque nos dias de hoje ver vinho discutindo ou joven consumindo droga


SAMANTA SKIRZINSKI ALDERETE




terça-feira, 18 de junho de 2013

1) Parágrafos em que predominam as sequências argumentativas e as narrativas.
2) Cronica em que há humor. Indique um aspecto que pode ser considerado humorístico
3) Assunto das duas crônica
4) Cite um fato e uma opinião de cada uma.
5) É possível afirmar que o assunto das crônicas se baseia em fatos reais do cotidiano?.Explique.

1) -Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia.

2) Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h 45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h 15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305.

3) A primeira crônica trata sobre os problemas envolvidos entre os vizinhos.

É visto também que as pernonagens não tem nome, são chamadas por números e não por nomes.
A segunda crônica trata sobre os usuários de droga.

5) Infelizmente sim, tudo oque foi lido nas crônicas acontecem em nosso dia-a-dia.. as pessoas não são mais chamadas pelos seus nomes como deveria ser, e ainda como visto na segunda crônica os jovens estão cada vez mais perdidos no mundo das drogas.



De: Maria Eduarda Borstel.
Para: Neiva.

                                                           

processo de formação de palavras

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
A formação de palavras em língua portuguesa obedece, principalmente, a dois processos: derivação e composição.
DERIVAÇÃO – é o processo pelo qual novas palavras são criadas a partir de outras já existentes. Pode ocorrer das seguintes maneiras:
Prefixal – quando se agrega um prefixo a um radical -  in + feliz = infeliz
Sufixal – quando se agrega um sufixo a um radical – feliz + mente = felizmente
Prefixação e sufixação – quando se agregam um prefixo e um sufixo a um radical – in + feliz + mente = infelizmente

COMPOSIÇÃO – é o processo pelo qual a formação de palavras se dá pela união de dois ou mais radicais. Pode ocorrer por:
Justaposição – quando não há alteração fonética nos radicais – ponta + pé = pontapé
Aglutinação – quando há alteração fonética nos radicais – plano + alto = planalto

CLASSES GRAMATICAIS ( Classificação das palavras)

SUBSTANTIVO – é a palavra que dá nome ao ser.
Classificação:
Comum – é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie: exemplos -  criança – rio – cidade – estado - país
Próprio – é aquele que particulariza um ser da espécie: exemplos – João – Tietê – Recife - Ceará – Brasil
Concreto – é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres: exemplos – casa – Uruguai – bruxa – saci
Abstrato – é aquele que indica seres dependentes de outros seres : exemplos – ódio – trabalho – solidão – beleza
Coletivo – é o substantivo comum que, embora no singular, indica uma multiplicidade de seres da mesma espécie: exemplos – boiada – cardume – semana – álbum – cacho – biblioteca
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Primitivo – é aquele que dá origem a outras palavras: exemplos – ferro – pedra – terra
Derivado – é aquela que se forma de outra palavra: exemplos – ferreiro – ferraria – pedreira – pedrada – terreno – terráqueo
Simples – é aquele formado de apenhas um radical: exemplos – flor – maçã – couve – banana
Composto – é aquele formado de dois ou mais radicais: exemplos – banana-maçã – couve-flor – girassol – planalto
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
O substantivo é uma classe variável porque sofre flexão ( variação). Essa variação pode indicar o gênero, o número e o grau.
Exemplos                                                                       
Garoto – gênero masculino                                      DE: VANESSA DE FATIMA.
Garota – gênero feminino
Garoto(a), número: singular
Garotos(as) – número: plural
Garotão – grau aumentativo
Garotinho – grau diminutivo
SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Há nomes de seres vivos que possuem uma só forma para indicar o sexo masculino e o sexo feminino. Classificam-se em:
Epicenos – são substantivos de um só gênero que indicam nomes de certos animais.

o que é cronica ?


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Crônica- 8º ano

sexta-feira, 6 de maio de 2011
          Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia a dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:

                                                  "O nascimento da crônica"

“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...)"

                   (Machado de Assis. "Crônicas Escolhidas". São Paulo: Editora Ática, 1994)

            
Publicada em jornal ou revista, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.
           A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
           O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.
          Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor. O leitor acompanha o acontecimento, como uma testemunha guiada pelo olhar do cronista que tem a pretensão de registrar de maneira pessoal o acontecimento. O autor dá a um fato corriqueiro uma perspectiva, que o transforma em fato singular e único.

 

Características das crônicas

A crônica é um texto narrativo que:                            DE: VANESSA DE FATIMA.


  • É, em geral, curto;

  • Trata de problemas do cotidiano; assuntos comuns, do dia a dia                   
  • DE

    conto: venha ver o por do sol



    segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


    Resumo do conto: "Venha Ver o Pôr Do Sol"

    Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo. Ela vai de táxi, anda diversos metros, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos. Raquel tem medo. Ele diz a ela então que nada tema por que com ele não há problema, e lhe conta a história de uma prima, apaixonada por ele, que ela o amou ,ele não, e morreu quando tinha 15 anos. Ela o refuga, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer. O ódio o consome, mas ele se controla. Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara ambas, para logo depois irem embora. Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo, maldizendo Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emilia, nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo. Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita, grita, se desespera.
    Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve.
    Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.



    estrutura de um conto

         DE: VANESSA DE FATIMA

    jovem sem droga



    samanta

    tempo de um conto

    tempo de um conto :o conto não tem muito espaço para idas e vindas no tempo.A atualização  de recursos como flach -bak e rara,permanecendo a narrativa quase sempre em única linha de encaminhamento.   ESPAÇO:dada a curta extensão do conto , os seus cenários e sua descrição, portanto são restritos, podendo o autor os reduzir ao minimo indispensavel .                                           DE: VANESSA DE FATIMA.                                                                                                           

    domingo, 16 de junho de 2013

     O conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, como é o caso de uma notícia jornalística, um evento esportivo, dentre outros. Podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma invenção. Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.

                                   ''O espelho''de Machado de Assis

    Cinco homens estão reunidos em uma sala, sob luz de velas. Quatro discutem metafísica enquanto um apenas ouve. Foi quando o ouvinte, chamado Jacobina – reconhecido principalmente por seu temperamento irritante, sua atenção, não gostava de debater, era inteligente e satírico, capitalista e provinciano, enfim, um típico burguês intelectual -, passou a palestrante, narrando um fato que ocorrera em sua juventude, aos vinte e cinco anos de idade. Quando Jacobina foi nomeado alferes da Guarda Nacional, todos os membros de sua família e alguns amigos passaram tratá-lo com mimos e cortesias, chamando-o apenas de alferes. Esta condição, explicava, levou-o a aceitar apenas uma das duas almas que formava o Homem. Sua personalidade atual deixava de existir permanecendo somente o título. Convidado a passar algumas semanas no sítio de sua tia Marcelina, ganha provisoriamente um espelho, onde é posto em seu quarto. Certa vez, Marcolina é levada a deixar o sítio sob a guarda de seu sobrinho. Jacobina então passa semanas sozinho e, para acabar com a solidão resolve se olhar no velho espelho. No começo, vê a imagem desfocada, mas, ao colocar a farda, a imagem passa a se tornar nítida. O autor finaliza a narrativa dizendo que o melhor remédio que encontrara para acabar com a solidão era, a certa hora do dia, por no mínimo duas horas, se olhar no espelho vestido com a farda de sua patente.

    De: Maria Eduarda Santos Borstel
    Para: Neiva
    Por Ana Paula de Araújo
    “Quem conta um conto, aumenta um ponto.”
    Foi dessa forma que esse tipo de texto surgiu. Não sendo por acaso seu nome, o conto teve início junto com a civilização humana. As pessoas sempre contaram histórias, reais ou fabulosas, oralmente ou através da escrita. O conceito de conto, hoje em dia, foi ampliado em relação a este citado acima. Isto se dá porque escritores passaram a adotar esse tipo de texto como uma forma de escrever, e essa tentativa tem sido promissora. Além de utilizar uma linguagem simples, direta, acessível e dinâmica o conto é a narração de um fato inusitado, mas possível, que pode ocorrer na vida das pessoas embora não seja tão comum.
    Essa praticidade tem atraído leitores de todas as idades e níveis intelectuais. Inclusive aqueles que não têm o costume de ler ou que ainda estão começando a adquirir este hábito. Não é um texto denso, que exija grande esforço intelectual para ser compreendido, e por isso mesmo é tão bem aceito em diversos tipos de meios de comunicação, não somente através dos livros.
    Como narrativa oral o conto surge no Brasil trazido pelos portugueses, e até hoje é fortemente propagado, em diversas regiões do país. São as chamadas “estórias de Trancoso”.
    Como narrativa escrita o conto surge na literatura Brasileira durante o início do Romantismo, mas os autores românticos não conseguiram se destacar através desse tipo de texto. O primeiro grande contista brasileiro, Machado de Assis, iria surgir no início do Realismo, e seu nome se tornaria consagrado pelo brilhantismo com que dominava as palavras.
    Há algumas características que podem nos ajudar a identificar ou até mesmo a produzir um conto:
    • É uma narrativa linear e curta, tanto em extensão quanto no tempo em que se passa.
    • A linguagem é simples e direta, não se utiliza de muitas figuras de linguagem ou de expressões com pluralidade de sentidos.
    • Todas as ações se encaminham diretamente para o desfecho.
    • Envolve poucas personagens, e as que existem se movimentam em torno de uma única ação.
    • As ações se passam em um só espaço, constituem um só eixo temático e um só conflito.
    • habilidade com as palavras é muito importante, principalmente para se utilizar de alusões ou sugestões, frequentemente presentes nesse tipo de texto.
    Além de fecundo na diversidade temática, os contos brasileiros são fecundos na produção. Talvez isso aconteça porque os contos produzidos no Brasil, principalmente a partir do modernismo, tem adquirido identidade própria e se manifestado das mais diversas maneiras, de modo que dificilmente são fiéis às características acima citadas.
    Podemos até arriscar falar sobre alguns tipos de contos, como os contos alegóricos, os contos fantásticos, os contos satíricos, os contos de fadas, entre outros, mas não podemos traçar características fixas para eles, justamente devido a essa liberdade que os autores têm de imprimir novas características a cada conto que produzem.

    De:Cristiane Torres
    08:B

    O JOVEM E AS ESTRELAS-DO-MAR

    O Jovem e as estrelas-do-mar

    Numa praia tranqüila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor.
    Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo.

    Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.
    - E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.
    - Por que você está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.
    - Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!
    O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:
    - Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?
    O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:
    - Pra essa, eu fiz diferença.
    No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi para a praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
    Extraído de um livro do Dr. Lair Ribeiro


    SAMANTA SKIRZINSKI ALDERETE

    CARACTERITICA DE CONTO

    O CONTO É,ANTES DE MAIS NADA,CURTO.MESMO QUE ALGUNS AUTORES INSISTAM QUE DETERMINAM NARRATIVAS DE LONGA DURAÇÃO SEJA TAMBÉM CONTOS POR SUAS CARACTERISTICA ESTRUTURAIS ,PODE-SE CONSIDERADAS QUE ESTE CASO ESTÃO AI PARA CONFIRMAR A EXCEÇÃO DA REGRA

    caracteristicas de linhas dramaticais

    linhas dramáticais:  enquanto que num romance podem haver várias linhas de desenvlolvimento ,como por exemplo,estórias secundárias acontecendo em volta da trama do protagonista, no caso do conto a trama é única.não há a possibilidade da dispersão no desenvolvimento da estória, dado as caracteristicas de concisão do conto.POR:vanessa de fatima adão

    caracteristicas de um conto

    o conto é , antes que mais nada,mesmo que alguns autores insistam que,determinantes narrativas de longa duraçaõ sejam também contos por suas caracteristicas estruturas , pode-se considerar que estes casos estaõ ai para, confirmar a exeçaõ da regra.assim o conto é curto. E por que curto ,conciso. não há tempo para se espalhar em grandes detalhes, em sutilezas que destoam de seus tempos , de seu necessário ritmo de   leitura.                                                  DE: VANESSA DE FATIMA.                                                                                             

    sexta-feira, 7 de junho de 2013

    Boa Noite.

    Bom pra comecinho da noite de hoje só queria dizer que a meninas que forem posta coisas no blogger não esquecerem de coloca

    ~(e o nome ) ta Obrigado .